terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

TARÔ ....conheça....

Tarô é um jogo de cartas jogado pela França e países francófonos, que utiliza um baralho de 78 cartas. A Fédération Française de Tarot publicou as regras oficias do jogo.

As cartas de Tarô surgiram entre os séculos XV e XVI, e foram criadas para um jogo de mesmo nome, que era jogado pelos nobres e pelos senhores das casas mais tradicionais da Europa continental.

O tarô (também conhecido como tarot, tarocchi, tarock e outros nomes semelhantes) é caracteristicamente um conjunto de setenta e oito cartas composto por vinte e um trunfos, um curinga e quatro conjuntos de naipes com quatorze cartas cada — dez cartas numeradas e quatro figuras (uma a mais por naipe que o baralho lusófono).

As cartas de tarô são muito usadas na Europa em jogos de cartas, como o Tarocchini italiano e o Tarô francês. Nos países lusófonos, onde esse jogo é bastante desconhecido, as cartas de tarô são usadas principalmente para uso divinatórios, para o qual os trunfos e o curinga são conhecidos como arcanos maiores e as cinqüenta e seis cartas de naipe são arcanos menores. Os significados divinatórios são derivados principalmente da Cabala — vertente mística do judaísmo — e da alquimia medieval.

Etimologia

A palavra tarô na língua portuguesa (ou em outras línguas: tarot, tarock, tarok, tarocco, tarocchi etc.) não possui uma tradução específica — ninguém sabe ao certo sua real etimologia. Acredita-se que ele possa vir da palavra árabe turuq, que significa "quatro caminhos"[1], ou talvez do árabe tarach[2], que significa "rejeito". Segundo a etimologia francesa, tarot é um empréstimo do italiano tarocco, derivado de tara[3], "perda de valor que sofre uma mercadoria; dedução, ação de deduzir".

O tarô tradicional possui 78 cartas; quando usado para fins divinatórios, cada qual é denominada de arcano, palavra que significa "mistérios ou segredos a serem desvendados" e foi incorporada pelos ocultistas do século XIX.

História

Os jogos de cartas entraram na Europa no final do século XIV, com os mamelucos da Pérsia[4], cujos jogos tinham naipes muito semelhantes aos naipes latinos italianos e espanhóis: espadas, bastões, copas e ouros (moedas). Embora haja um número significativo de hipóteses para a origem do tarô, as evidências atualmente mostram que os primeiros baralhos foram criados entre 1410 e 1430 em Milão, Ferrara ou Bolonha[5], no norte da Itália, onde cartas de trunfo foram adicionadas aos já existentes baralhos de naipe. Esses novos baralhos foram chamados de carte da trionfi, cartas de triunfo, e as cartas adicionais simplesmente de trionfi, termo que originou a palavra "trunfo" em português. A primeira evidência literária da existência das carte da trionfi foi um registro escrito nos autos da corte de Ferrara, em 1442. As mais antigas cartas de tarô existentes são de quinze baralhos incompletos pintados em meados do século XV para a família governante de Milão, os Visconti-Sforza.

Não há documentos que atestem o uso divinatório do tarô anteriores ao século XVIII, embora se saiba que o uso de cartas semelhantes para tal uso era evidente por volta de 1540. Um livro intitulado Os Oráculos de Francesco Marcolino da Forli apresenta um método divinatório simples usando o naipe de ouros de um baralho comum[6]. Manuscritos de 1735 (O Quadrado dos Setes[7]) e 1750 (Cartomancia Pratesi) documentam o significado rudimentar divinatório das cartas de tarô, bem como um sistema de tirada de cartas. Em 1765, Giacomo Casanova escreveu em seu diário que sua criada russa freqüentemente usava um baralho de jogar para ler a sorte[8].

Os primeiros baralhos: séc. XIV–XV

As cartas de jogar apareceram na Europa cristã por volta de 1367, data da primeira evidência documentada de sua existência — a proibição de seu uso, em Berna, na Suíça. Antes disso, as cartas foram usadas por muitas décadas no Al-Andalus islâmico. As primeiras fontes européias descrevem um baralho com normalmente cinqüenta e duas cartas, como o baralho moderno sem curingas[9]. O tarô de setenta e oito cartas resultou da adição de vinte e um trunfos numerados mais um sem número (o curinga) à variante de cinqüenta e seis cartas (quatorze cartas cada naipe)[9].

A expansão do uso dos jogos de cartas na Europa pode ser estimada por volta de 1377[10], a partir de quando as cartas de tarô parecem ter-se desenvolvido por volta de quarenta anos depois, e são mencionadas no que sobreviveu do texto de Martiano da Tortona. Estima-se que o texto tenha sido escrito entre 1418 e 1425, uma vez que o pintor Michelino da Bezzoso retornou a Milão em 1418 e o autor faleceu em 1425.

Da Tortona descreve um baralho semelhante em muitos aspectos às cartas usadas em jogos de tarô, embora o que ele descreve seja mais um precursor do tarô que o que se pode conceber das atuais cartas de tarô. Por exemplo, seu baralho tem apenas dezesseis trunfos, com motivos destoantes aos dos atuais baralhos (lá são deuses gregos), e os quatro naipes são quatro espécies de pássaros, e não os naipes italianos comuns. O que faz do baralho de Tortona mais semelhante ao tarô que os outros baralhos descritos na época é obviamente a presença de cartas de trunfo no conjunto. Cerca de vinte e cinco anos depois, Jacopo Antonio Marcello, um contemporâneo de Da Tortona, denominou-os de ludus triumphorum, ou "jogo dos triunfos"[11].

Le Bateleur ("O Mago") do Tarô de Marselha

Os documentos seguintes que parecem confirmar a existência de objetos semelhantes a cartas de tarô são dois baralhos milaneses (o Brera-Brambilla e o Tarô Cary-Yale) — fragmentários, infelizmente — e três documentos, todos da corte de Ferrara, na Itália. Não é possível datar os conjuntos de cartas, mas estima-se que tenham sido manufaturados por volta de 1440. Os três documentos datam de 1.º de janeiro de 1441 a julho de 1442, com o termo trionfi registrado pela primeira vez em fevereiro de 1442. O documento de janeiro de 1441, que usa o termo trionfi, não é considerado confiável; contudo, o fato de o mesmo pintor, Sagramoro, ter sido comissionado pelo mesmo patrão, Leonello d'Este — como no documento de fevereiro de 1442 -, indica que é ao menos plausível um exemplo do mesmo tipo. Depois de 1442 há uns sete anos sem quaisquer exemplos de material semelhante. O jogo parece ter ganhado importância no ano de 1450, um ano de jubileu na Itália, que presenciou muitas festividades e um grande movimento de peregrinos.

Os motivos especiais das cartas de trunfo, adicionados às cartas de naipe, parecem ter sido ideologicamente determinados. Especula-se que elas tragam um sistema específico que leva mensagens de diferentes conteúdos. Os exemplares mais antigos mostram idéias filosóficas, sociais, poéticas, astronômicas e heráldicas, bem como um grupo de antigos heróis romanos, gregos e babilônicos — como no caso do Tarô Sola-Busca (1491) e no poema do Tarô Boiardo (entre 1461 e 1494). Por exemplo, o tarô mais antigo que se tem notícia, descrito no livreto de Martiano, foi confeccionado para mostrar o sistema de divindades gregas, um tema que estava em moda na Itália. Sua produção pode muito bem ter acompanhado uma celebração triunfal do comissário Filippo Maria Visconti, duque de Milão, significando que o propósito do baralho era expressar e consolidar o poder político em Milão (como era comum para outros artesãos da época). Os quatro naipes traziam quatro pássaros, motivos que freqüentemente apareciam na heráldica dos Visconti, e ordem específica dos deuses conotava que o baralho pretendia trazer uma os Visconti se identificavam como descendentes de Júpiter e Vênus (vistos não como deuses mas como heróis deificados).

Os primeiros baralhos conhecidos parecem ter trazido o número padrão de dez cartas de naipe numeradas, mas com apenas reis como figuras, e dezesseis trunfos. O padrão posterior (de quatro naipes com quatorze mais vinte e duas) levou tempo para se estabelecer; baralhos trionfi com setenta cartas só começaram a ser documentados em 1457. Nenhuma evidência corrobora com o formato final de setenta e oito cartas existente antes do poema dos tarocchi Boiardo e Sola Busca.

As mais antigas cartas de tarô existentes são de três conjuntos dos meados do séc. XV, todos feitos para membros da família Visconti. O primeiro baralho é conhecido como Tarô Cary-Yale (ou Tarô Visconti-Modrone), que foi criado entre 1442 e 1447 por um pintor anônimo para Fillipo Maria Visconti. As cartas (apenas sessenta e seis), estão hoje na Biblioteca da Universidade de Yale, em New Haven. Mas o mais famoso desses baralhos antigos foi pintado em meados do séc.XV para celebrar o governo de Milão por Francesco Sforza e sua esposa Bianca Maria Visconti, filha do duque Fillipo Maria. Provavelmente, essas cartas foram pintadas por Bonifacio Bembo, mas algumas das cartas foram pintadas por miniaturistas de outra escola. Das cartas originais, trinta e cinco estão na Morgan Library & Museum, vinte e seis na Accademia Carrara, treze estão na Casa Colleoni e duas, 'O Diabo' e 'A Torre', estão perdidas, ou possivelmente omitidas. Este baralho "Visconti-Sforza", que foi bastante reproduzido, combina os quatro naipes de ouros, espadas, copas e paus e as cartas da corte rei, rainha, cavaleiro e valete com cartas de trunfo que refletem a iconografia da época num grau significativo.

Por muito tempo, as cartas de tarô permaneceram um privilégio das classes altas e, embora alguns sermões do séc. XIV advertissem para o mal existente nas cartas, a maioria dos governos civis geralmente não condenava as cartas de tarô nos seus primórdios. De fato, em algumas jurisdições, as cartas de tarô eram especialmente isentas das leis que proibiam os jogos de cartas.

Baralhos posteriores: séc. XVI–XX

Como os tarôs antigos eram pintados à mão, estima-se que o número de baralhos produzidos era um tanto pequeno, e foi apenas depois da invenção da imprensa que a produção em massa de cartas se tornou possível. Vários baralhos sobreviveram desde essa época vindos de várias cidades na França — o mais conhecido deles foi um baralho da cidade de Marselha, e assim denominado Tarô de Marselha). Por volta da mesma época, o termo tarocchi apareceu.

A primeira grande publicidade acerca do uso divinatório do tarô veio de um ocultista francês chamado Alliette, sob o pseudônimo de "Etteilla" (seu nome ao contrário), que atuou como vidente e cartomante logo depois da Revolução Francesa. Etteilla desenhou o primeiro baralho esotérico, adicionando atributos astrológicos e motivos "egípcios" a várias cartas, elementos alterados do Tarô de Marselha, e incluíndo textos com significados divinatórios escritos nas cartas. Mais tarde Mademoiselle Marie-Anne Le Normand popularizou a divinação durante o reinado de Napoleão I, pela influência que exercia sobre Josefina de Beauharnais, primeira esposa do monarca. Contudo, ela não usava o tarô típico.

The Chariot ("O Carro") do Tarô Rider-Waite

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Conseqüentemente, as cartas de tarô são associadas ao misticismo e à magia. O tarô não foi amplamente adotado pelos místicos, ocultistas e sociedades secretas até os séculos XVIII e XIX. A tradição começou em 1781, quando Antoine Court de Gébelin, um clérigo suíço, e também maçom, publicou Le Mond Primitif, um estudo especulativo que incluía o simbolismo religioso e seus remanescentes no mundo moderno. De Gébelin primeiro afirmou que o simbolismo do Tarô de Marselha representava os mistérios de Ísis e Thoth. Gébelin também afirmava que o nome "tarot" viria das palavras egípcias tar, significando "rei, real", e ro, "estrada", e que por conseguinte o tarô representaria o "caminho real" para a sabedoria. Dizia o autor que os ciganos, que estavam entre os primeiros a usar o tarô para uso divinatório, eram descendentes dos antigos egípcios (daí a semelhança entre as palavras gypsy e Egypt, em inglês, mas isso na verdade é um estereótipo para qualquer tribo nômade), e introduziram as cartas na Europa. De Gébelin escreveu esse tratado antes de Jean-François Champollion ter decifrado os hieróglifos egípcios, ou de fato ter sido descoberta a Pedra de Roseta, e, mais tarde, os egiptólogos não encontraram nada que corroborasse a etimologia fantasiosa de Gébelin. Apesar disso, a identificação do tarô com o "Livro de Thoth" já estava firmemente estabelecidas na prática ocultista e segue como uma lenda lenda urbana até os dias de hoje.

A concepção de que as cartas são um código místico foi mais profundamente desenvolvido por Eliphas Lévi e foi difundida para o mundo pela Ordem Hermética da Aurora Dourada. Lévi, e não Etteilla, é considerado por alguns o verdadeiro fundador das modernas escolas de Tarô. Sua publicação Dogme et Rituel de la Houte Magie ("Dogma e Ritual da Alta Magia"), de 1854, introduziu uma interpretação das cartas que as relacionava com a Cabala Hermética. Enquanto aceitava a origem egípcia do tarô proposta por Court de Gébelin, o autor rejeitava as inovações de Etteilla e seu baralho alterado, e por sua vez delineava um sistema que relacionava o tarô, especialmente o Tarô de Marselha, à Cabala Hermética e aos quatro elementos da alquimia.

O tarô divinatório era cada vez mais popular no Novo Mundo a partir de 1910, com a publicação do Tarô de Rider-Waite (elaborado e executado por dois membros da Aurora Dourada), que substituía a tradicional simplicidade das cartas numeradas de naipe por cenas simbólicas. Este baralho também obscureceu as alegorias cristãs do Tarô de Marselha e dos baralhos de Eliphas Lévi mudando alguns atributos (por exemplo trazendo "O Hierofante" no lugar de "O Papa", e "A Alta Sacerdotisa" no lugar de "A Papisa"). O Tarô Rider-Waite ainda é muito popular no mundo anglófono.

Desde então, um número enorme de baralhos diferentes tem sido criado — alguns tradicionais, outros vastamente diferentes. O uso divinatório do tarô, ou como um compêndio simbológico, inspirou a criação de inúmeros baralhos oraculares. São baralhos para inspiração ou divinação contendo imagens de anjos, fadas, deuses, forças da natureza etc. Embora obviamente influenciados pelo tarô, eles não seguem sua estrutura tradicional: algumas vezes omitem ou trocam alguns dos naipes, outras vezes alteram significativamente o número e a natureza dos arcanos maiores.

O jogo de tarô

Nota: Se procura mais detalhes sobre o jogo tal como é hoje na França, consulte Tarô Francês.

Um dos usos do baralho de tarô é o jogo de cartas. O jogo de tarô é conhecido sob muitas variações (muitas delas culturais), cujas regras básicas são apresentadas pela primeira vez no manuscrito de Martiano da Tortona antes de 1425[12] (texto traduzido para o inglês). As referências seguintes são de 1637. Na Itália o jogo se tornou menos popular; uma versão, o Tarocco Bolognese: Ottocento conseguiu sobreviver e ainda há outras versões jogadas no Piemonte, mas o número de jogos fora da Itália é bem maior, todos ligados ao nome tarot, na França, e tarock, nos países germânicos e eslavos.

O baralho "Tarot Nouveau", usado geralmente para o tarô francês; qualquer jogo do gênero pode usar este conjunto completo ou incompleto.

Usa-se um baralho de tarô para jogar. Os assim chamados "baralhos esotéricos" geralmente não são ideais para se jogar, porque, por exemplo, faltam símbolos e indicações nas quinas das cartas. Um baralho típico para se jogar é o francês de formato padrão, o chamado Tarot Nouveau, com naipes franceses iguais aos do baralho comum de cinqüenta e duas cartas. O baralho Tarot Nouveau apresenta trunfos que trazem cenas tradicionais de atividades sociais da França, em níveis crescentes de prosperidade; isso difere do caráter e da ideologia das cartas dos baralhos italianos como o Tarocco Piemontês ou o Tarocco Bolonhês, ou o Tarô Rider-Waite ou o Tarô de Marselha mais conhecidos da cartomancia.

Outros baralhos de tarô (tarot/tarock/tarocco), populares na Itália, Espanha, Suíça e Áustria, usam os naipes latinos de espadas, bastões, taças (copas) e moedas (outros), ou os naipes alemães de corações, sinos, bolotas e folhas. O caratecteres representados nos trunfos são semelhantes aos encontrados nos tarôs italianos; os baralhos alemães são os que menos tipicamente seguem essas caracterizações.

O baralho de tarô de 78 cartas contém:

  • 14 cartas cada um dos quatro naipes: 10 cartas numeradas de um (ou ás) a dez, mais as figuras, que no jogo de tarô são quatro: Rei, Dama, Cavaleiro e Valete;
  • 21 trunfos, conhecidos no tarô esotérico como arcanos maiores, cuja função no jogo é um naipe permanente de trunfos;
  • 1 carta sem número chamada Curinga, ou o Louco dos baralhos esotéricos, conhecido nos jogos de tarô como a Desculpa, chamada assim porque o jogador pode usá-la como "desculpa" para não seguir o naipe regente da vaza — mas às vezes atua como o trunfo mais forte.

Como certas regiões adotaram jogos de tarô que usam um baralho incompleto, os próprios baralhos se tornaram especializados. Um maço "completo" de tarô como o do jeu de tarot contém todas as 78 cartas e pode ser usado para qualquer jogo do gênero; muitos baralhos de tarock austríacos e húngaros e de tarocco italiano, contudo, apresentam um conjunto menor de cartas adequado somente para jogos dessas regiões particulares.

Estrutura

Cartas de tarô para jogar.

O tarô esotérico é constituido de 78 arcanos e se encontra dividido em dois grandes grupos:

Arcanos maiores

1) Os Arcanos maiores possuem 22 símbolos arquetípicos que revelam os estados latentes das idéias e possibilidades da vida, a saber:

Arcanos menores

2) Os Arcanos menores que expressam os resultados e as formas das idéias, contidos no primeiro conjunto, possui 56 arcanos distribuídos por quatro símbolos básicos: o Naipe de Ouros, o Naipe de Espadas, o Naipe de Copas e o Naipe de Paus. Por sua vez, cada naipe, possui dez arcanos numerados e quatro arcanos com figuras da corte medieval (Valete, Cavaleiro, Rainha, Rei).

Naipe de ouros

O naipe de ouros está relacionado ao elemento terra, portanto à vida material, às conquistas financeiras, profissionais e a tudo que, enfim, representa aquilo que pode ser tangível em termos materiais. No naipe de ouros existe a possibilidade de se conseguir conquistar a segurança material com trabalho, disciplina e esforço. O ser humano é ambicioso e a ambição tem relação como o naipe de ouros. Outra característica do naipe de ouros é a dedicação, o esforço, o empenho dedicados aos estudos e ao trabalho.

Naipe de Espadas

O naipe de espadas liga-se ao elemento ar e está relacionado ao poder ambivalente da mente e do pensamento.

Naipe de Copas

No tarô, o naipe de copas é ligado ao elemento água e ao mundo dos sentimentos, sendo o símbolo da taça relacionado ao coração, como receptáculo das nossas emoções.

Naipe de Paus

O naipe de paus corresponde ao elemento fogo que a tudo transforma sem ser alterado. Representado pelo bastão, está ligado ao fazer e à criatividade.

Método

A leitura do tarô é executada por meio de uma técnica específica, jogos e métodos a serem estudados. Porém, tem-se observado não ser tão simples jogar o tarô, como o imaginário popular o faz crer. Médiuns, escolhidos ou estudiosos devem seguir um longo estudo para uma leitura séria de tarô, cada qual dentro de seu contexto. Num processo mediúnico, o tarô, seria uma ligação espiritual entre o ser e o plano superior como qualquer outro instrumento o faria, tais como, a cristalomancia ou a piromancia. Por outro lado, existem as técnicas de leitura baseadas numa teoria consistente que, neste caso, serve tanto às leituras quanto à busca por autoconhecimento e o desenvolvimento espiritual.

Referências

  1. História das cartas de tarô (em inglês). Buzzle.com (15 de julho de 2008). Página visitada em 9 de janeiro de 2009.
  2. Etimologia de tarot (em inglês). Online Etymology Dictionary. Página visitada em 9 de janeiro de 2009.
  3. Etimologia de tarot (em francês). Portail Lexical: Lexigographie. Centre National de Ressources Textuelle et Lexicales (15 de julho de 2008). Página visitada em 9 de janeiro de 2009.
  4. BEAL, George. Playing cards and their story (em inglês). Ann Arbor, EUA: David & Charles, 1975. 120 p. ISBN
  5. DUMMETT, Michael A E, MANN, Sylvia. The game of tarot: From Ferrara to Salt Lake City (em inglês). Duckworth, 1980. 600 p.
  6. HUSON, Paul. Mystical origins of the Tarot (em inglês). Inner Traditions / Bear & Co., 2004. 352 p.
  7. FERDINANDO I, Grão-duque da Toscana; PRIME-STEVENSON, Edward (1896). The Square of Sevens: An Authoritative Method of Cartomancy with a Prefatory Note (HTML) (em inglês). Arquivado do original em 31 de outubro de 2006. Página visitada em 9 de janeiro de 2009.
  8. CASANOVA, Giacomo; MACHEN, Arthur. The complete memoires of Jacques Casanova de Seingalt (HTML) (em inglês). Página visitada em 22 de janeiro de 2009.
  9. 9,0 9,1 BANZHAF, Hajo. Il grande libro dei tarocchi (em italiano). Roma: Hermes Edizioni, 1994. ISBN 8-8793-8047-8
  10. WINTLE, Simon (maio 1987). A "moorish" sheet of playing cards (PDF) (em inglês). The Playing Card. Página visitada em 23 de janeiro de 2009.
  11. KING, Margareth L. The death of the child Valerio Marcello (em inglês). Chicado, EUA: University of Chicago Press, 1994. 484 p.
  12. Descrição do Baralho de Michelino (em inglês). A TREATISE ON THE DEIFICATION OF SIXTEEN HEROES, by Marziano de Santo Alosio. Tarot: Origin and History (2003–2005). Página visitada em 9 de janeiro de 2009.

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Fonte: Wikipédia

cartas de tarô

Um comentário:

Débora Cristina Vasconcelos disse...

Marina, você não tem idéia de como fiquei feliz por você entrar como seguidora do meu blog, muito obrigada! Adorei o seu blog, é sempre bom que as pessoas falem cada vez mais abertamente sobre o tema sem preconceitos.

Bjsss,

Fica com Deus!

 
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